quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Tecido Cartilaginoso e Suas Patologias

TECIDO CARTILAGINOSO

O tecido cartilaginoso é uma forma especializada de tecido conjuntivo de consistência rígida. Desempenha a função de suporte de tecidos moles, reveste superfícies articulares, onde absorve choques, e facilita o deslizamento dos ossos nas articulações. A cartilagem é essencial para formação e crescimento dos ossos longos, na vida intra-uterina e depois do nascimento. Como os demais tipos de tecido conjuntivo, o tecido cartilaginoso contém células condrócitos, e abundante material extracelular, que constitui a matriz. As cavidades da matriz, ocupadas pelos condrócitos, são chamadas lacunas. Uma lacuna pode conter um ou muitos condrócitos. É válido ressaltar que no tecido cartilaginoso há ausência de nervos, vasos sanguíneos e vasos linfáticos. Sua nutrição é deita por capilares do tecido conjuntivo que o envolve (pericôndrio) ou através do líquido sinovial das cavidades articulares. Desta forma, o fato de não possuir vasos sanguíneos, o tecido cartilaginoso necessita de um tecido conjuntivo anexo para que receba tudo o que necessita através de difusão, e neste caso, estamos nos referindo ao pericôndrio. Conforme as diversas necessidades funcionais do organismo as cartilagens se diferenciam em três tipos: Cartilagem Hialina, que é a mais comum, cuja matriz, possui delicadas fibrilas constituídas principalmente de colágeno tipo II; Cartilagem elástica, que possui poucas fibrilas de colágeno tipo II e abundantes fibras elásticas; e Cartilagem fibrosa, que apresenta matriz constituída preponderantemente por fibras de colágeno do tipo I.

Patologias: 

Artrose:




O que é ?
É um processo degenerativo que produz dano progressivo na cartilagem das articulações, bem como a desintegração de suas superfícies ósseas.


Causas:
A cartilagem é formada por células especializadas (denominadas condrócitos) e uma matriz intercelular, produzida por essas células, formada por fibras de colágeno rodeadas de ácido hialurônico. As características biomecânicas do tecido cartilaginoso dependem das fibras de colágeno. O ácido hialurônico é responsável pela elasticidade da cartilagem e pela sua capacidade para suportar pesos. A causa da artrose primária é a alteração da função normal dos condrócitos. A degeneração dos condrócitos produz a liberação de enzimas que geram a inflamação. Na artrose secundária, o fator que inicia esse círculo vicioso de destruição e degeneração do tecido cartilaginoso geralmente é uma doença (infecção, doença de Paget), feridas, traumatismo ou o uso forçado de alguma articulação.

Sintomas:
As manifestações da artrose, via de regra, aparecem de maneira gradativa e afetam, principalmente, as articulações que devem suportar os pesos maiores. É comum que afete as articulações dos dedos e das vértebras (cervicais e lombares, mais comumente). Nas fases mais avançadas, a doença apresenta dor e certo nível de rigidez, que melhora quando a articulação afetada entra em movimento. Sob o ponto de vista clínico e radiológico, a fase mais avançada dessa doença provoca, além de dor e rigidez, notável deformação da articulação.

Diagnósticos:
É muito importante realizar o diagnóstico diferencial em decorrência das causas que produzem a artrose, pois das mesmas dependerá o tratamento. 



Tratamentos:
Para aliviar a dor, podem-se utilizar analgésicos ou anti-inflamatórios não esteroides (aspirina, ibuprofeno, etc.). Em determinados casos, pode ser feito tratamento local com corticoides na articulação comprometida. Recomenda-se manter a mobilidade das articulações com exercícios que também fortaleçam os músculos da área. A aplicação de calor também é útil para aliviar a dor produzida pela artrose. Quando as dores são muito intensas e não podem ser controladas com a medicação, deve ser aplicado um procedimento cirúrgico.


Artrite reumatoide:

O que é ?

Artrite reumatoide é uma doença inflamatória crônica, autoimune, que afeta as membranas sinoviais (fina camada de tecido conjuntivo) de múltiplas articulações (mãos, punhos, cotovelos, joelhos, tornozelos, pés, ombros, coluna cervical) e órgãos internos, como pulmões, coração e rins, dos indivíduos geneticamente predispostos. A progressão do quadro está associada a deformidades e alterações das articulações, que podem comprometer os movimentos. Não se conhecem as causas da doença, que afeta duas vezes mais as mulheres do que os homens entre 50 e 70 anos, mas pode manifestar-se em ambos os sexos e em qualquer idade. A forma juvenil tem início antes dos 16 anos, acomete número menor de articulações e provoca menos alterações no exame de sangue.
Sintomas:
No início, os sintomas podem ser insidiosos e comuns a outras enfermidades ou ocorrer abrupta e simultaneamente. Os mais comuns são rigidez matinal que regride durante o dia, mal-estar, diminuição do apetite, perda de peso, cansaço, febre baixa, inchaço nas juntas das mãos, punhos, joelhos e pés, que se deformam com a evolução da doença.

Diagnóstico:
O diagnóstico leva em conta os sintomas, o resultado de exames laboratoriais (VHS, proteína C-reativa e fator reumatoide) e por imagem (raios X, ressonância magnética, ultrassonografia articular). Critérios que ajudam a nortear o diagnóstico (os quatro primeiros devem estar instalados durante seis semanas pelo menos) rigidez matinal,  artrite de três ou mais áreas, com sinais de inflamação, artrite de articulação das mãos ou punhos (pelo menos uma área com edema),  artrite simétrica (a simetria não precisa ser perfeita),  Nódulos reumatóides, fator reumatoide sérico positivo e alterações radiográficas (erosões ou descalcificações articulares).


Tratamento:
Quanto mais cedo for diagnosticada a doença e iniciado o tratamento, melhor será o prognóstico. Embora ainda não se conheçam os recursos para a cura definitiva, é possível obter a remissão dos sintomas, preservar a capacidade funcional e evitar a progressão das deformidades. Repouso só deve ser indicado em quadros muito dolorosos e por pouco tempo. Atividade física e fisioterapia são importantes para controlar o comprometimento das articulações e a perda da mobilidade. O tratamento medicamentoso inclui analgésicos, anti-inflamatórios não esteroides (AINE), corticoides e drogas imunossupressoras, como o metotrexato e a ciclosporina. Alguns medicamentos mais recentes, desenvolvidos através de tecnologias baseadas na biologia molecular, trazem novas possibilidades terapêuticas. A cirurgia e a colocação de próteses articulares podem representar uma opção de tratamento, nos estágios avançados da doença.

Hérnia de disco



O que é ?
A coluna vertebral é composta por vértebras, em cujo interior existe um canal por onde passa a medula espinhal ou nervosa. Entre as vértebras cervicais, torácicas e lombares, estão os discos intervertebrais, estruturas em forma de anel, constituídas por tecido cartilaginoso e elástico cuja função é evitar o atrito entre uma vértebra e outra e amortecer o impacto. Os discos intervertebrais desgastam-se com o tempo e o uso repetitivo, o que facilita a formação de hérnias de disco, ou seja, parte deles sai da posição normal e comprime as raízes nervosas que emergem da coluna. O problema é mais frequente nas regiões lombar e cervical, por serem áreas mais expostas ao movimento e que suportam mais carga.

Causas:
Predisposição genética é a causa de maior importância para a formação de hérnias discais, seguida do envelhecimento, da pouca atividade física e do tabagismo. Carregar ou levantar muito peso também pode comprometer a integridade do sistema muscular que dá sustentação à coluna vertebral e favorecer o aparecimento de hérnias discais.

Sintomas:
A hérnia de disco pode ser assintomática ou, então, provocar dor de intensidade leve, moderada ou tão forte que chega a ser incapacitante.
Os sintomas são diversos e estão associados à área em que foi comprimida a raiz nervosa. Os mais comuns são: parestesia (formigamento) com ou sem dor; dor na coluna; na coluna e na perna (e/ou coxa); apenas na perna ou na coxa; na coluna e no braço; apenas no braço.

Prevalência:
A hérnia de disco acomete mais as pessoas entre 30 e 50 anos, o que não quer dizer que crianças, jovens e idosos estejam livres dela. Estudos radiológicos mostram que depois dos 50 anos, 30% da população mundial apresentam alguma forma assintomática desse tipo de afecção na coluna.



Diagnóstico:


O diagnóstico pode ser feito clinicamente, levando em conta as características dos sintomas e o resultado do exame neurológico. Exames como RX, tomografia e ressonância magnética ajudam a determinar o tamanho da lesão e em que exata região da coluna está localizada.

Prevenção:
Desenvolver hábitos saudáveis de vida e que estejam de acordo com as normas básicas estabelecidas pela Ergonomia, tais como: prática regular de atividade física, realização de exercícios de alongamento e de exercícios para fortalecer a musculatura abdominal e paravertebral, e postura corporal correta são medidas importantes para prevenir as doenças da coluna.

Tratamento:
As hérnias de disco localizadas na coluna lombar, em geral, respondem bem ao tratamento clínico conservador. O quadro reverte com o uso de analgésicos e anti-inflamatórios, se a pessoa fizer um pouco de repouso e sessões de fisioterapia e acupuntura. Em geral, em apenas um mês, 90% dos portadores dessas hérnias estão aptos para reassumir suas atividades rotineiras.
Hérnias de disco na coluna cervical podem surgir diretamente nessa região ou serem provocadas por alteração na curvatura e posicionamento da coluna vertebral durante a crise da hérnia lombar. A escolha do tratamento, se cirúrgico ou não cirúrgico, considera a gravidade dos sintomas e o déficit motor. A cirurgia só é indicada quando o paciente não responde ao tratamento conservador e nos casos de compressão do nervo exercida por parte do disco que extravasou, pois corrigido esse defeito mecânico a dor desaparece completamente.


Fisioterapia manual


A disfunção dos tecidos moles pode alterar o movimento articular e diminuir a eficácia da mobilização-alongamento da articulação. É por isso que o tratamento frequentemente começa com este procedimento visando diminuir a dor e o espasmo muscular ou aumentar a mobilidade dos tecidos moles. Esses procedimentos auxiliares podem também tornar mais fácil a realização da mobilização das articulações, produzindo um efeito mais duradouro. Dentre as técnicas de fisioterapia manual utilizamos a Osteopatia, Maitland, Mulligan e mobilizações articulares.


Mesa de tração eletrônica

Grandes fabricantes de equipamentos terapêuticos e cientistas americanos investiram seriamente em pesquisas durante décadas enquanto aprimoravam técnicas seguras e eficazes de utilizar a tração vertebral e melhorar seus benefícios.
Pesquisas realizadas nos EUA mostram que técnicas de tração vêm sendo usadas com sucesso, durante anos, no tratamento das discopatias e doenças degenerativas da coluna vertebral.




Mesa de Flexão-Descompressão


Este equipamento possibilita que o fisioterapeuta tenha total controle sobre a mobilidade da coluna vertebral do paciente, permitindo movimentos de flexão, extensão, látero-flexão e rotação. Desta forma, o tratamento pode ser realizado de uma forma mais confortável, consequentemente mais precisa.



Estabilização vertebral
Durante o primeiro mês de tratamento utilizamos também a técnica de estabilização vertebral que foi desenvolvida na Austrália com o objetivo de fortalecer os músculos profundos da coluna vertebral e melhorar o grau de estabilidade vertebral. Para isso contamos com o equipamento Stabilizer.


Musculação

Após o término das sessões previstas é fundamental buscar alternativas para manter os benefícios decorrentes do tratamento. Serão necessários estímulos frequentes e graduais que garantam a integridade das estruturas musculoesqueléticas envolvidas e previnam contra novas crises. A opção eficiente e segura é um programa de exercícios de musculação que incluem os principais componentes da aptidão física relacionados à saúde (potência aeróbica, força e flexibilidade) ajustados de acordo com a especificidade da situação e supervisionados por profissionais de Educação Física.




Pilates

É um método que preconiza alcançar um desenvolvimento do corpo de forma uniforme, objetivando uma melhora no condicionamento físico e mental com exercícios globais, isto é, que exigem um trabalho do corpo todo, utilizando diferentes aparelhos e equipamentos.
Através dos seus princípios, concentração, fluidez, controle, respiração, centro de força, postura o praticante do método irá melhora sua consciência corporal, flexibilidade, equilíbrio e força muscular.

REFERÊNCIA:

http://www.saude.com.br


Tecido Ósseo e Suas Patologias

Tecido Ósseo
O tecido ósseo é uma forma especializada de tecido conjuntivo constituído por células e por uma matriz extracelular, que possui a característica única de mineralização. A mineralização da matriz confere a este tecido uma extrema dureza, permitindo-lhe desempenhar importantes funções de sustentação e proteção. Por sua vez, a matriz colagénica proporciona-lhe certa maleabilidade fornecendo-lhe algumas possibilidades de extensão e flexão.


Características: Caracteriza-se por ser muito rígido e bastante resistente. É composto pela matriz óssea, por células, pelo periósteo e pelo endósteo.O endósteo é uma camada de tecido conjuntivo que reveste internamente:A cavidade medular, os canais de Havers e os de Volkmann;
Os espaços medulares. Periósteo é uma camada de tecido conjuntivo denso que reveste externamente o osso.

Funções: proteção e sustentação são as principais. Além disso, se destaca por participar do sistema de alavanca, dar apoio para os músculos, aumentar a coordenação e a força dos movimentos, e armazenar substâncias como cálcio e fosfato.

Células do tecido:
Células masenquimatosas (osteoprogenitoras)
Osteoblastos: são células jovens que produzem a parte orgânica da matriz óssea. Localizam-se na periferia das trabéculas. A forma destas células está diretamente ligada ao estado de ativação dos osteoblastos. Quanto ativos, são cubóides e quanto inativos são achatados.Osteócitos: são osteoblastos já envolvidos pela matriz óssea, ocupando os osteoplastos.Osteoclastos: são células polinucleares, grandes e globosas. Localizam-se nas superfícies das trabéculas ósseas e participam do processo de reabsorção do tecido ósseo. Quando fazem depressão na matriz, formas as lacunas de Howship.

Patologias

OSTEOPOROSE

O que é?

A Osteoporose é a descalcificação progressivas dos ossos que se tornam frágeis. A palavra osteoporose significa osso poroso. É uma doença na qual ocorre diminuição da massa óssea e piora da qualidade do osso, que se torna mais frágil. Quanto maior essa fragilidade, maior é o risco de uma fratura. Embora a ocorrência seja maior no sexo feminino, os homens também podem ter a doença, que se torna mais frequente com o envelhecimento. Os ossos crescem até os 20 anos. A partir daí, a densidade aumenta até os 35 anos e começa a perda de massa progressivamente ou osteoporose. O processo é mais rápido nas mulheres, principalmente após a menopausa. É uma condição metabólica que se caracteriza pela diminuição progressiva da densidade óssea e aumento do risco de fraturas. Os ossos são compostos de uma matriz na qual se depositam complexos minerais com cálcio e estão em constante processo de renovação, já que são formados por células chamadas osteoclastos, encarregados de reabsorver áreas envelhecidas, e por osteoblastos, cuja função é produzir ossos novos. Com o tempo, porém, a ação dos osteoclatos e osteoblastos diminuem e como resultado os ossos se tornam mais porosos e perdem resistência. Perdas mais leves de massa óssea caracterizam a osteopenia e perdas maiores são próprias da osteoporose.

Causas e fatores:
Envelhecimento, queda na produção de hormônios, a deficiente em cálcio e vitamina D, medicamentos à base de cortisona, heparina e no tratamento da epilepsia, sedentarismo e tabagismo.

Sintomas
A osteoporose é uma doença de instalação silenciosa. O primeiro sinal pode aparecer quando ela está numa fase mais avançada e costuma ser a fratura espontânea de um osso que ficou poroso e muito fraco, a ponto de não suportar nenhum trauma ou esforço por menor que sejam. Outros sintomas que podem surgir com o avanço da doença são: Dor ou sensibilidade óssea, diminuição de estatura com o passar do tempo, dor na região lombar devido a fraturas dos ossos da coluna vertebral, dor no pescoço devido a fraturas dos ossos da coluna vertebral e postura encurvada ou cifótica.

Diagnóstico
A densitometria óssea por raios X é um exame não invasivo fundamental para o diagnóstico da osteoporose. Ele possibilita medir a densidade mineral do osso na coluna lombar e no fêmur para compará-la com valores de referência pré-estabelecidos. Os resultados são classificados em três faixas de densidade decrescente: normal, osteopenia e osteoporose.

Tratamento
A osteoporose é de cura difícil, quase impossível. No entanto, pode-se fazer da primeira fratura a última, ou então evitar qualquer lesão. Se você tem uma perda óssea importante, o tratamento pode impedir o agravamento, mas não irá eliminar a doença. Os objetivos do tratamento da osteoporose são controlar a dor, retardar ou interromper a perda óssea e prevenir fraturas. A escolha do tratamento irá depender da causa da osteoporose - se por excesso de reabsorção óssea ou por criação de massa óssea deficiente - e de outras doenças associadas.
Existem várias classes de medicamentos que podem ser utilizadas de acordo com o quadro de cada paciente. São elas: os hormônios sexuais, os bisfosfanatos, grupo que inclui diversas drogas (o mais comum é o alendronato), os modeladores de receptores de estrogênio e a calcitonina de salmão. A administração subcutânea diária do hormônio das paratireoides está reservada para os casos mais graves de osteoporose, e para os intolerantes aos bisfosfonatos.

OSTEOGÊNESE IMPERFEITA

O que é ?

Osteogênese impergeita (doença de Lobstein ou doença de Ekman-Lostein), também conhecida pelas expressões "ossos de vidro" ou "ossos de crital", é uma condição rara do tecido conjuntivo, de caráter genético e hereditário, que afeta aproximadamente uma em cada 20 mil pessoas.
A principal característica é a fragilidade dos ossos que quebram com enorme facilidade. A osteogênese imperfeita (OI) pode ser congênita e afetar o feto que sofre fraturas ainda no útero materno e apresenta deformidades graves ao nascer. Ou, então, as fraturas patológicas e recorrentes, muitas vezes espontâneas, ocorrem depois do nascimento, o que é característico da osteogênese imperfeita tardia.

Classificação:
As manifestações clínicas da OI variam muito de grau e intensidade de acordo com o tipo da desordem instalada.
Tipo I – forma leve e não deformante que se manifesta mais tarde aos 20, 30 anos, com perda leve da resistência óssea;
Tipo II – é a forma mais grave de todas; em geral, os portadores morrem ainda dentro do útero ou logo depois do nascimento;
Tipo III – surgem deformidades graves como consequência das fraturas espontâneas e do encurvamento dos ossos; dificilmente, o paciente consegue andar;
Tipo IV – deformidades moderadas na coluna, curvatura nos ossos longos, especialmente nos das pernas, baixa estatura.



Causas
A causa da doença é uma deficiência na produção de colágeno do tipo 1, o principal constituinte dos ossos, ou de proteínas que participam do seu processamento. O resultado é o surgimento de quadros de osteoporose bastante graves. A falta de colágeno afeta não só os ossos, mas também a pele e os vasos sanguíneos. Análises de DNA mostram que alguns pacientes não apresentam mutações nos genes responsáveis pela produção de colágeno, embora sejam portadores da doença.
Sintomas

Portadores de osteogênese imperfeita podem apresentar diferentes graus de fragilidade óssea que vão desde os mais leves até os muito graves. Além das fraturas sem causa aparente e dos ossos curvados, dois outros sintomas são típicos da doença: branco dos olhos (esclera) azulados e rosto em forma de triângulo. Além desses, os pacientes podem  apresentar os seguintes sinais da enfermidade: dentes escuros e frágeis (dentinogênese imperfeita), perda progressiva da audição, baixa estatura, dificuldade de locomoção e deformidades na coluna e na caixa torácica que podem acarretar complicações pulmonares e cardíacas.
Diagnóstico
O diagnóstico da osteogênese imperfeita considera o exame clínico, a recorrência das fraturas e o resultado dos seguintes exames: raios X, ultrassonografia e densitometria do esqueleto. Podem ser necessários, ainda, exames complementares, como os marcadores do metabolismo ósseo e do colágeno e a análise do DNA. Muitas vezes, o diagnóstico demora a ser feito, porque a doença não é muito conhecida mesmo entre os médicos.
Tratamento
Ainda não existe a cura para a osteogênese imperfeita. O tratamento visa à melhor qualidade de vida e envolve equipe multidisciplinar, uma vez que o portador do distúrbio requer atendimento clínico, cirúrgico e de reabilitação fisioterápica.
O pamidronato dissódico e o ácido zoledrônico (biofosfanatos) são medicamentos que têm mostrado bons resultados para inibir a reabsorção óssea, reduzir o número de fraturas e aliviar a dor.
Outro recurso terapêutico é a cirurgia para colocação de uma haste metálica que acompanha o crescimento dos ossos e deve ser implantada por volta dos seis anos.
O SUS assume os custos do tratamento com pamidronato, que são muito altos, mas não cobre a colocação de próteses.
RAQUITISMO

 O que é ?
 É uma enfermidade que surge após um processo de mutação experimentado pelos ossos infantis ainda em desenvolvimento, decorrente da ação incorreta de substâncias minerais no campo ósseo. Essa modificação deixa os ossos das crianças mais frouxos e, portanto, frágeis, o que pode causar lesões e deformações.

  Causas
Esta doença é mais comum nos países em estágio de desenvolvimento, pois provém de carência em vitamina D, ou por que não está suficientemente em contato com o sol ou por que consome uma dieta pobre nesta substância, tendendo normalmente a um processo de desnutrição; a falta de cálcio pode igualmente levar a aquisição do raquitismo. Nos adultos a ausência de vitamina D, também ocorre, mas dá origem a outro quadro similar conhecido como osteomalacia. Esta substância é fundamental para que o cálcio e o fosforo sejam consumidos adequadamente pela região intestinal. Se este mecanismo não se dá naturalmente, a taxa de cálcio cai, e ossos e dentes sofrem mutações na sua forma. Os nervos dos músculos também são afetados entrando em estado de intensa excitação. Se não há um tratamento sério, estas mutações são preservadas no estágio adulto. O diagnóstico desta enfermidade pode ser realizado por meio de exames de sangue, nos quais se avaliam os índices de cálcio e de fósforo, bem como o de fosfato e alcalina. Uma radiografia também é necessária. A biopsia óssea é um procedimento mais incomum, embora indique igualmente a presença ou ausência de raquitismo.
 Sintomas
   Os sintomas mais comuns dessa doença são os ossos dolorosos, afecção dos dentes, fragilidade dos músculos, maior inclinação as lesões ósseas de formação esquelética; problemas no crescimento, baixo índice de cálcio na circulação sanguínea, espasmos dos músculos sem controle algum em todo o raquitismo; crânio mais frouxo; articulações costocondrais - a costela e sua cartilagem, ou seja, o tecido muscular que o reveste - inchadas, irritação, agitação e muito suor na cabeça, infecções no sistema respiratório, entre outros.

Tratamento
Os objetivos do tratamento são aliviar os sintomas e corrigir a causa do problema. A causa deve ser tratada para evitar o retorno da doença.
A reposição do cálcio, do fósforo ou da vitamina D que estão faltando eliminará a maior parte dos sintomas do raquitismo. Fontes de vitamina D incluem peixe, fígado e leite processado. A exposição moderada ao sol é recomendada. Se o raquitismo é causado por um problema metabólico, pode ser preciso uma prescrição para suplementos de vitamina D.

REFERÊNCIAS: 

http://www.minhavida.com.br
http://www.abc.med.br


terça-feira, 16 de setembro de 2014

Tecido Conjuntivo e Suas Patologias

Tecido conjuntivo

Os tecidos conjuntivos são responsáveis pelo estabelecimento e manutenção da forma do corpo. Este papel mecânico é dado por um conjunto de moléculas (matriz) que conecta e liga as células e orgãos, dando desta maneira, suporte ao corpo. Caracteriza-se por apresentar células distanciadas entre si, em maior ou menor grau. Também se refere ao grupo de tecidos orgânicos responsáveis por unir, ligar, nutrir, proteger e sustentar os outros tecidos.

Tecido conjuntivo propriamente dito

Preenchendo todos os espaços entre os restantes tecidos, logo presente em todos os órgãos, e abaixo da derme, estabelecendo a ligação entre todos. Permite igualmente o transporte de metabólitos e participa na defesa do organismo. É constituído por vários tipos de células que se encontram imersos em uma substância intercelular, designada como matriz extracelular. Podendo ser classificado por tecido conjuntivo frouxo e denso
O tecido conjuntivo frouxo suporta estruturas normalmente sujeitas à pressão e atritos pequenos. É um tecido conjuntivo comum que preenche espaços entre grupos de células musculares, suporta células epiteliais e forma camadas em torno dos vasos sanguíneos. As células mais numerosas são os fibroblastos e macrófagos, mas também estão presentes fibras dos sistemas colágenos e elásticos. É um tecido de consistência delicada, é mais flexível, bem vascularizado e não muito resistente a trações.
O tecido conjuntivo denso é adaptado para oferecer resistência e proteção aos tecidos. É formado pelos mesmos componentes do tecido conjuntivo frouxo, entretanto existem menos células e uma clara predominância de fibras colágenas. É menos flexível e mais resistente a tensão. Quando as fibras de colágeno são organizadas em feixes sem uma orientação definida, o tecido chama-se denso não modelado. Neste tecido as fibras formam uma trama tridimensional, o que lhes confere certa resistência as trações em qualquer direção

Patologias:


Espondelite Anquilosante



O que é ?

E uma doença inflamatória crônica que acomete preferencialmente articulaçaoes da coluna vertebral e sacroliacas e em menor fraquencias,articulações periféricas e estruturas esxtra articulares.A doença não possue cura,mas com tratamento precoce pode ser bem tolerada.E classificamente descreta como uma antropia ascendente,podendo atingir todos os segmentos vertebrais,com conseqüências limitações dos movimentos invaledez.Ocorre lesão das articulações senoviais e os ligamentos adjacentes as vértebras especialmente nos pontos de inserção(entesis)

Sinais e Sintomas:

Os principais sinais e sintomas são:dor lombar,predominantimente noturna,artrite periférica,talalgia,dorsalgia,cervicalgia,costalgia,insuficiência aórtica,BAV ou blonqueio de ramo,pneumopatia apical,nefropatia.

Diagnóstico:

Não existe nenhum exame direito para diagnosticar a espondilite anquilosante.O exame clínico e exames de raio-X da coluna,que mostrem alterações espinais características e sacroileíte,são as principais ferramentas de diagnóstico.Dor lombar persistindo por mais de 3 meses,que melhora com exercício e não melhora com repouso,figidez lombar de repouso e diminuição da expansilidade torácica também são observados no exame clínico.

Tratamento:

O tratamento objetiva a melhora dos sintomas,a manutenção da capacidade funcional,e a prevenção de complicações.A fisioterapia em conjunto com a quiropraxia e a terapia farmacológica são as principais modalidades,restando o tratamento cirúrgico para casos selecionados.Apesar da acompanhamento médico adequado,há casos em que aspecto psicológico é de grande relevância,tendo em vista as limitações impostas pela condição,de instalação lenta e progressiva.

Prognóstico:

A espondelite anquilosante é uma doença altamente incapacitante.Quadro de evolução varia muito de acordo com a evolução e diagnóstico precoce.Apenas 25% evoluem para anquilose total da coluna.A qualidade de vida e a sexualidade podem ser comprometidas.Pode ocorrer morte súbita devido a lesões em C1-C2.Pode também levar os pacientes a depressão e a um grande mal-estar no dia a dia se não tiver um bom acompanhamento médico,como acompanhamento familiar.

POLIOMIOSITE E DERMATOMIOSITE



O que é?

A poliomiosite e a dermatomiosite são doenças auto-imunes classificadas como miopatias inflamatórias idiopáticas, ou seja, inflamação das fibras musculares de causa desconhecida. Na dermatomiosite as alterações inflamatórias envolvem também a pele.Sua causa é desconhecida. Fatores genéticos e virais podem contribuir para o desenvolvimento das doenças.A poliomiosite e a dermatomiosite são mais frequentes no sexo feminino, numa proporção de três mulheres para um homem. Em relação à faixa etária podem ocorrer em qualquer idade, tendo dois picos de incidência: um na infância e outro na 5ª década de vida.

Sintomas

São doenças de instalações progressivas. Febre, quebra do estado geral e artralgias (dores nas articulações) podem ocorrer no decurso da doença. A queixa principal consiste na fraqueza dos músculos proximais (mais próximos do tronco).
Na dermatomiosite, além dos sintomas referentes à fraqueza dos músculos, existem lesões na pele como manchas violáceas nas pálpebras superiores, formações escamosas de coloração violácea nas faces dorsais dos dedos, cotovelos e joelhos e agravamento das lesões com o sol.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito através dos dados clínicos com exames complementares como: Enzimas musculares, Eletromiografia (EMG) e Biópsia muscular.

Tratamento

O tratamento é adaptado de acordo com as necessidades de cada doente. Mas a medidas gerais são: Repouso na cama, Fisioterapia, Ginástica respiratória e o usos de Corticosteróides como tratamento farmacológico.

Artrite Reumatóide


  

O que é ?

Artrite reumatoide é uma doença inflamatória crônica, autoimune, que afeta as membranas sinoviais (fina camada de tecido conjuntivo) de múltiplas articulações (mãos, punhos, cotovelos, joelhos, tornozelos, pés, ombros, coluna cervical) e órgãos internos, como pulmões, coração e rins, dos indivíduos geneticamente predispostos. A progressão do quadro está associada a deformidades e alterações das articulações, que podem comprometer os movimentos. Sua causa é desconhecida, afeta duas vezes mais as mulheres do que os homens entre 50 e 70 anos, mas pode manifestar-se em ambos os sexos e em qualquer idade. A forma juvenil tem início antes dos 16 anos, acomete número menor de articulações e provoca menos alterações no exame de sangue. A artrite reumatoide não é doença contagiosa nem hereditária, a mesma sem tratamento pode ter como consequência a total incapacidade de movimentar-se.


Sintomas

No início, os sintomas podem ser insidiosos e comuns a outras enfermidades ou ocorrer abrupta e simultaneamente. Os mais comuns são rigidez matinal que regride durante o dia, mal-estar, diminuição do apetite, perda de peso, cansaço, febre baixa, inchaço nas juntas das mãos, punhos, joelhos e pés, que se deformam com a evolução da doença.

Diagnóstico

O diagnóstico leva em conta os sintomas, o resultado de exames laboratoriais (VHS, proteína C-reativa e fator reumatoide) e por imagem (raios X, ressonância magnética, ultrassonografia articular).
Os critérios que ajudam a nortear o diagnóstico (os quatro primeiros devem estar instalados durante seis semanas pelo menos):
* Rigidez matinal;
* Artrite de três ou mais áreas, com sinais de inflamação;
* Artrite de articulação das mãos ou punhos (pelo menos 1 área com edema);
* Artrite simétrica (a simetria não precisa ser perfeita);
* Nódulos reumatoides ;
* Fator reumatoide sérico positivo;
* Alterações radiográficas (erosões ou descalcificações articulares).

Tratamento

Quanto mais cedo for diagnosticada a doença e iniciado o tratamento, melhor será o prognóstico. Embora ainda não se conheçam os recursos para a cura definitiva, é possivel obter a remissão dos sintomas, preservar a capacidade funcional e evitar a progressão das deformidades.
Repouso só deve ser indicado em quadros muito dolorosos e por pouco tempo. Atividade física e fisioterapia são importantes para controlar o comprometimento das articulações e a perda da mobilidade.
O tratamento medicamentoso inclui analgésicos, anti-inflamatórios não esteroides (AINE), cortiscoroides e drogas imunossupressoras, como o metrotrexato e a ciclosporina. Alguns medicamentos mais recentes, desevolvidos através de tecnologias baseadas na biologia molecular, trazem novas possibilidades terapêuticas.
A cirurgia e a colocação de próteses articulares podem representar uma opção de tratamento, nos estágios avançados da doença.

Esclerodermia



O que é?

Esclerodermia é uma palavra grega que pode ser traduzida por “pele endurecida”. A pele torna-se brilhante e dura.
A esclerodermia é uma doença do tecido conjuntivo que envolve alterações na pele, nos vasos sanguíneos, nos músculos e nos órgãos internos. Ela é um tipo de doença autoimune, um problema que ocorre quando o sistema imunológico ataca e destrói tecidos saudáveis do corpo por engano. Há dois tipos de Esclerodermia: a esclerodermia localizada e a sistêmica.  Na esclerodermia localizada a doença está limitada à pele e aos tecidos que estão debaixo da pele afetada. Pode ter a aparência de manchas (morphea ou morféia) ou de faixas finas (esclerodermia linear). Na esclerodermia sistêmica (ou esclerose sistêmica) o processo é mais abrangente e envolve não só a pele mas também os órgãos internos do corpo. Pode causar sintomas diferentes como por exemplo azia, dificuldades respiratórias e pressão arterial elevada. Não é uma doença hereditária, embora haja alguns casos de ocorrência em membros da mesma família. Não é contagiosa. Algumas infecções podem desencadear a doença, mas a doença em si não é infecciosa. Não há prevenção para esse tipo de doença.

Causas:

A causa da esclerodermia é desconhecida. As pessoas com essa doença têm um acúmulo de uma substância chamada colágeno na pele e em outros órgãos. Esse acúmulo leva aos sintomas da doença. A doença geralmente afeta pessoas de 30 a 50 anos, mas pode aparecer também em crianças. As mulheres desenvolvem esclerodermia com mais frequência do que os homens A esclerodermia é uma doença rara. As estimativas apontam para uma ocorrência anual de 3 casos em cada 100.000 pessoas.

Diagnóstico:

Os primeiros sinais são a mudança de cor dos dedos das mãos e dos pés, juntamente com alterações de temperatura de calor para frio (Fenômeno de Raynaud) e as úlceras nas pontas dos dedos. Tanto a pele da ponta dos dedos das mãos e dos pés, quanto a do nariz costumam endurecer e ficar brilhante. Isso pode também acontecer à pele de todo o corpo. No início da doença os dedos podem inchar e as articulações ficarem dolorosas.

Prognóstico:

Normalmente, a Morféia (manchas) deixa apenas marcas na pele. A esclerodermia linear pode deixar graves problemas devido à atrofia dos músculos e à diminuição do crescimento dos ossos, além de que pode provocar deformidades nas articulações, no caso das crianças.
A esclerose sistêmica é potencialmente uma doença grave. O grau de envolvimento dos órgãos internos (coração, rins e pulmões) varia de paciente para paciente, sendo o determinante principal da evolução a longo prazo. Em alguns doentes, a doença pode estabilizar por longos períodos de tempo.

Tratamento:

O tratamento tem como objetivo controlar, o mais cedo possível, a inflamação, e tem pouco efeito no tecido que já está fibroso. Quando a inflamação desaparece, o organismo é capaz de reabsorver algum do tecido fibroso e a pele pode voltar a ficar mais suave. As opções de tratamento variam entre nenhuma medicação até ao uso de de esteróides e metotrexate.Quando a pele afetada está sobre uma articulação, é essencial manter a mobilização daquela articulação e, se for aconselhado, fazer a massagem profunda. Nos casos em que a perna é afetada, pode acontecer um comprimento desigual da mesma, levando à alteração da marcha com maior pressão nas costas, quadris e joelhos. Estes efeitos podem ser evitados colocando uma palmilha no sapato.
As massagens das lesões, com cremes hidratantes, evitam que a pele fique endurecida. Cosméticos faciais podem ajudar a diminuir a aparência das marcas. Nos indivíduos de pele clara, a pele deverá ser protegida com filtro solar total para que a morféia (que não se bronzeia) não seja tão evidente.


Vasculite



O que é?

É uma doença que consiste na inflamação dos vasos sanguíneos. A gravidade deste problema depende da quantidade de vasos afetados. Assim, pode ser um problema localizado, afetando apenas um vaso sanguíneo, ou poderá ter um quadro clínico mais grave, em que são afetados vasos sanguíneos de um ou mais órgãos, podendo até atingir um sistema inteiro. Sua principal consequência de uma vasculite está ligada ao facto da inflamação impedir a passagem de sangue, e dessa forma, poder causar uma isquemia, e consequentemente, a degradação e a morte de tecidos (Necrose).

Sintomas

Há, no entanto alguns sintomas bastante normais e freqüentes em qualquer tipo de vasculite. Esses são a sensação de dormência e de formigamento na zona afetada, dores nas articulações (artralgia) nesse local, e ainda, o aparecimento de algumas manchas vermelhas, sinal de saída de sangue dos vasos sanguíneos. Há ainda outros, também habituais em qualquer vasculite, mas menos frequentes, como, a perda de apetite, desconforto, febre, fadiga, emagrecimento súbito, dores musculares (mialgia) e dores da zona abdominal.
Por fim, temos então os sintomas mais específicos, de acordo com a região atingida pela vasculite.

Diagnostico

Caso haja suspeita de vasculite no paciente, os seguintes exames devem ser feitos: - Exames de urina, Verificação dos níveis de uréia, eletrólitos, creatinina- Hemograma completo (exames sanguíneos), Coagulograma, Biópsia de tecidos ou órgãos envolvidos, tais como a pele, os seios, pulmão, nervos, cérebro e rins, Fator reumatóide, Complemento C3 e C4, Anticorpo anticardiolipina, Crioglobulinas, Testes da função hepática, Eletroforese de proteínas e imunoglobulinas, Testes da Hepatite B e C, Radiografia de tórax, Ressonância magnética, Tomografiae uma Ultrassom.

Prognóstico e tratamento

Há muitos tipos de vasculite, mas de um modo geral ela é rara. O prognóstico depende de: Tipo de vasculite, que órgãos foram afetados, que rapidez a condição piora e a severidade da vasculite.
O tratamento geralmente funciona bem se a vasculite for diagnosticada e tratada cedo. Em alguns casos, vasculite pode passar por um período de remissão, no qual não fica ativa, mas pode voltar a qualquer hora. Em outros casos são crônicos e nunca entram em remissão. Tratamento de longo prazo com medicamentos freqüentemente pode controlar os sinais e sintomas de vasculite crônica. Em casos raros a vasculite não responde bem ao tratamento. Isso pode levar a incapacitações e até a morte.

REFERÊNCIA:

http://www.spmi.pt